quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Curiosidade!

Por que algumas bactérias são aliadas da saúde?   
 Quando o assunto é bactéria, a maior parte das pessoas pensa logo em doenças. Alguns desses microorganismos são mesmo os vilões da nossa saúde, podendo causar graves problemas. Mas muitas bactérias são aliadas da espécie humana, porque beneficiam o funcionamento do nosso organismo.
     Existem em nosso corpo inúmeras bactérias. Elas estão na boca, no nariz, na pele, no estômago, no intestino. Neste órgão, há trilhões de bactérias vivendo em equilíbrio. Esses microorganismos nos ajudam na digestão e na absorção de vitaminas dos alimentos.
     A bactéria Bifidobacterium adolescentis é um exemplo de microorganismo que faz bem à saúde. Além de ajudar no funcionamento do intestino, inibe o crescimento de bactérias que podem causar doenças, estimulam o nosso sistema de defesa e produzem substâncias importantes para o nosso corpo, como proteínas e vitaminas.
     Mas alguns fatores de risco podem desfazer o equilíbrio das bactérias e prejudicar o bom funcionamento do corpo. A ingestão exagerada de comida e bebida, os medicamentos, o estresse, o fumo e as mudanças no clima são alguns deles. Outro fator, que é inevitável para todos nós, é a idade. Com o passar dos anos, a quantidade de bactéria que vivem no intestino se altera e a quantidade de microorganismo benéficos diminui. Nosso corpo fica mais vulnerável às bactérias causadoras de doenças, por isso, é preciso cuidar da saúde cultivando bons hábitos alimentares.
    A indústria de alimentos vem trabalhando para melhorar os produtos que consumimos, os tornando mais saborosos e saudáveis, contribuindo para nossa qualidade de vida. Em muitos países, bactérias benéficas são adicionadas a chocolates, sorvetes, barras de cereais, margarinas e maioneses. No Brasil, elas são encontradas, principalmente, em bebidas lácteas e iogurtes.
   Não torça o nariz, vai? Agora você já sabe o valor que algumas bactérias têm!
 Fonte: Revista Ciências Hoje, outubro de 2010. 

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Cromossomos e Herança Genética

                           
Cromossomos
¢ Seres humanos têm 23 pares ou 46 cromossomos em cada uma de suas células.
¢ A célula com cromossomos aos pares é chamada diplóide (2n).
¢ Nos gametas (óvulos e espermatozóides), formados por meiose, os cromossomos não estão aos pares e seu número é reduzido pela metade.
¢ Os gametas são haplóides (n).
¢ É possível saber se os cromossomos de um indivíduo estão em número correto e se todos têm a estrutura (forma) correta por meio de técnicas de fotomicrografia.
Cromossomos sexuais
¢ Nos humanos, há um par de cromossomos que diferem entre homens e mulheres, são os cromossomos sexuais, par 23.
¢ Os demais 22 pares são idênticos entre os sexos.
¢ Sexo feminino XX.
¢ Sexo masculino XY.

Alterações do número de cromossomos

¢ Muitos indivíduos apresentam síndromes cromossômicas, que são alterações no número de cromossomos ou em sua forma (quando, por exemplo, falta um “braço” em um cromossomo ou quando uma parte dele fica em posição invertida.

Síndrome de Edwardes – Trissomia cromossomo 18

¢ Atraso no crescimento.
¢ Atraso no desenvolvimento psicomotor.
¢ Malformações faciais.
    
Síndrome de Klinefelter – xxy

¢ São do sexo masculino.
¢ Podem apresentar:
     - braços e pernas alongados;
     - infertilidade.
¢ Dificuldades de aprendizagem (são raras).
¢ A maioria deles leva uma vida normal.

Síndrome de Dowm – Trissomia cromossomos 21
¢ Um portador da Síndrome de Down normalmente apresenta as seguintes características, alem do retardo mental, segundo Hall (1964, 1966):
- Face achatada;

- Fenda palpebral oblíqua;
- Orelhas displásicas;
- Pele abundante no pescoço;
- Prega palmar transversa única;
- Hiperelasticidade articular;
- Pelve displásica;
- Displasia da falange média do quinto dedo.
¢ Estas características variam entre os portadores. Podem apresentar várias ao mesmo tempo ou muito poucas. A intensidade também varia. Normalmente os indivíduos são de baixa estatura e quase 40% dos casos possuem problemas cardíacos como defeitos no septo interventricular e no coxim endocárdico. As cardiopatias são as principais causas de morte em crianças com Síndrome de Down.
Apresentam também malformações no trato gastrintestinal, perdas auditivas e apresentam características da doença de Alzheimer.